UTI: Cobranças de longa data que poderiam ter salvado vidas na pandemia

    Desde 2018, Ricardo Oliveira tem cobrado estudos referentes a viabilidade da construção de uma UTI no município de Itabirito. A pandemia de COVID-19 trouxe à tona uma série de desafios para o sistema de saúde em todo o mundo. Entre as questões críticas enfrentadas, destaca-se a necessidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes em estado grave. Nesse contexto, surgem questionamentos sobre a demora nas cobranças que poderiam ter resultado em mais vidas salvas durante a crise sanitária.

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    A escassez de leitos sempre foi uma preocupação constante para o ex-vereador e para os profissionais de saúde. Infelizmente a demora para entender a necessidade dos leitos, resultou em consequências trágicas.

    Em primeiro lugar, é fundamental compreender que a abertura de leitos de UTI requer uma série de processos burocráticos e logísticos. No entanto, é preciso questionar se a demora observada em muitos casos foi realmente justificada diante da urgência da situação.

    Pacientes que aguardam vagas de UTI até hoje por horas ou até mesmo dias acabaram tendo seu estado de saúde agravado e, em alguns casos, não resistiram. Essas vidas poderiam ter sido salvas se as cobranças tivessem sido atendidas de maneiras mais ágeis e eficientes.

    A sobrecarga dos profissionais de saúde também deve ser considerada nesse contexto. Com equipes exaustas e sobrecarregadas a falta da UTI  agravou a situação, colocando em risco tanto a vida dos pacientes que necessitavam de cuidados intensivos quanto a dos profissionais que trabalhavam incansavelmente para salvá-los.

    A demora para dar início às obras revelou-se um fator crítico que poderia ter salvado vidas. É necessário refletir sobre a burocracia excessiva e os processos lentos que contribuíram para essa situação, buscando soluções efetivas que permitam uma resposta mais ágil e eficiente diante de crises sanitárias.

    Investir em planejamento, capacitação de equipes, infraestrutura e sistemas de saúde mais ágeis e flexíveis são medidas que podem contribuir para evitar a repetição de situações em que vidas são perdidas devido à demora na abertura de leitos de UTI. A pandemia nos ensinou lições valiosas, e é fundamental aprender com elas para que possamos estar melhor preparados no futuro e garantir o atendimento adequado a todos os pacientes, independentemente da situação enfrentada. Que as obras possam ser finalizadas em breve e atender a população de forma democrática.