Grupo de apoio do CAPS de Mariana aborda ansiedade e depressão em primeiro encontro

    No total, serão seis encontros ao longo do segundo semestre com pacientes e interessados em participar

    Por: João B. N. Gonçalves e Hynara Versiani

                Na manhã desta quinta-feira, 11 de julho de 2024, aconteceu, no Centro de Atenção Psicossocial de Mariana (CAPS), a primeira reunião do grupo de alívio e apoio sobre ansiedade e depressão. No total, serão seis encontros, para abrir um espaço coletivo para pessoas que sofrem com essas condições poderem conversar sobre autocuidado.

                O encontro foi ministrado pela psicóloga Bárbara Kohler e pela estagiária Amanda Oliveira, com intervenções da psicóloga do CAPS Walkíria Felipe e do terapeuta ocupacional Henrique Nunes. Durante a reunião, os profissionais da saúde discutiram sobre o tema com os pacientes presentes, que apresentaram suas experiências com os transtornos de depressão e ansiedade.

                O terapeuta Henrique Nunes iniciou o evento com um exercício de respiração e movimento, junto a todos os presentes, criando uma atmosfera de tranquilidade. Em seguida, a psicóloga Bárbara Kohler abordou as diferenças entre tristeza e depressão, destacando que a tristeza é uma emoção natural e transitória, enquanto a depressão se caracteriza por um estado de melancolia persistente que interfere no dia a dia do indivíduo.

    Já sobre a ansiedade, Kohler explicou que se trata de um mecanismo natural de preparação para o futuro, mas que, quando em excesso, pode se tornar patológica. “Se não temos ansiedade, não conseguimos nos preparar para as coisas que vão acontecer. Por exemplo, se tenho uma prova amanhã, mas não tenho ansiedade, não vou me preparar. Quando atravesso a rua, preciso olhar para os dois lados, isso é ansiedade boa. Ela está muito ligada ao medo”, disse.

    Os profissionais do CAPS também alertaram para os perigos da banalização da depressão e da ansiedade, ressaltando que esses transtornos são condições reais que afetam o cérebro e o corpo. “É preciso tomar cuidado com a banalização da doença”, enfatizou Kohler. “Esses transtornos estão nos nossos cérebros, porque está faltando algo, mas eles se alastram e afetam os nossos corpos”.

    Os próximos encontros serão realizados no mês de agosto, nos dias 8 e 22, novamente no CAPS, localizado rua 16 de julho, Centro (próximo ao Presídio de Mariana).

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