Cidades mineradoras e Venezuela: mesmos erros

A partir da década de 1930 o petróleo começou a ser explorado a Venezuela começou a apostar em grandes expectativas.
Eventos como a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) e a Guerra de Seis Dias (1967) foram de grande incentivo e lucro a indústria do petróleo da Venezuela que desde então apostou todas suas fichas nesta atividade econômica em detrimento de outras.
Assim a Venezuela foi-se tornando uma economia em grande parte dependente de um único produto, o petróleo.
Quando o preço internacional normalizou e com o aumento da oferta o preço caiu. Aliado a decisões politicas intervencionistas e assistencialistas a economia entrou em colapso, fazendo que mais de 8 milhões de pessoas abandonassem o pais de 2015 até os dias atuais.
Mesmo caminho da Venezuela, com economia sem diversificação, estão as cidades mineradoras de Minas: Itabirito, Mariana, Ouro Preto, Congonhas, Catas Altas, Santa Bárbara e muitas outras no chamado Quadrilátero Ferrífero, que tem sua economia baseada num só produto: minério de ferro.
Como essas cidades irão sobrevier após o fim da mineração de ferro ?
Após o fim do ciclo do ouro houve um tempo de grande decadência e abandono das cidades, estamos caminhando pra o desastre novamente sem que os prefeitos procurem alternativas viáveis de atividades econômicas. A grande parte do lucro do minério de ferro segue para os acionistas e as cidades ficam com os problemas.
A pergunta é : o que fazer para preparar a cidades para o fim da mineração ou corremos o risco de virar uma Venezuela. Editorial da edição 812 Jornal O Espeto.

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