Paulo Werner é ufólogo de renome internacional que com visão científica estuda o fenômeno OVNI, com foco em pesquisa de campo, o que o tornou referência em estudos em todo o Brasil. Além disso ele é consultor especializado no assunto ufologia em várias partes do mundo, tendo seu trabalho reconhecido pelo grande público.
Ele e sua equipe produzem a revista OVNI Pesquisa, dedicado ao tema ufológico com viés científico.
Paulo estará em Mariana para realizar algumas pesquisas de campo e entrevistas nessa semana santa, a convite da ACAM, Associação de Caçadores de Assombrações de Mariana. Paulo é diretor do Cipfani – Centro de Investigações e Pesquisas de Fenômenos Aéreos Não Identificados, e explica ao jornal O Espeto um pouco sobre seu trabalho.
O ESPETO – Por que foi criado o Cipfani?
PW – Em 1991 criei o C.E.U – Clube de Estudos Ufológicos. No início apenas como forma de trocar material entre grupos e pesquisadores. A partir de 1993, com a entrada de novos integrantes, houve algumas mudanças e assim foi criado o Cipfani – Centro de Investigações e Pesquisas de Fenômenos Aéreos Não Identificados. Passamos então a produzir material próprio, pesquisas de campo e realizar palestras. Depois criamos o UFOnews (informativo oficial do grupo) no qual circulavam pesquisas e material que recebíamos dos consultores. O informativo circulou até 1998. O Cipfani foi o primeiro grupo a ter e-mail e site na internet, online desde 1994. O site, quando ativo, recebeu vários prêmios e era até então o mais acessado do Brasil. As pesquisas do Cipfani se tornaram referências para vários grupos, e muitas foram publicadas em sites, livros e revistas fora do Brasil. O Cipfani foi convidado a fazer uma edição especial sobre UFOs em Minas – Edição 32 Especial da Revista UFO.
E muitas outras matérias sobre o tema. O Cipfani sempre teve como foco a pesquisa de campo. Utilizamos métodos científicos em nosso trabalho. Há uma equipe capacitada em várias áreas que nos dão suporte para as análises. Acreditamos que somente a ciência pode nos dar respostas sobre o fenômeno. Que é real, constante e observável em todos os cantos do mundo. É pesquisado por todos os governos, e o volume de documentos oficiais sobre a pesquisa militar chega a milhares de páginas. No site da Revista UFO é possível fazer download de vários documentos liberados pela Força Aérea Brasileira.
O ESPETO – Quais os principais casos estudos pelo Cipfani?
Há muitos casos pesquisados. Mas posso destacar o caso da “Placa de Januária” na qual testemunhas dizem terem observado um UFO caindo na mata, e em posterior pesquisa no local, encontramos uma estranha placa com 6 simbolos desconhecidos. Há também a suposta abdução do Sr. Plínio Bragatto, no ano de 1996 em Governador Valadares, e tantos outros casos que atraíram as atenções de pesquisadores por todo o mundo. A maioria disponível no CD-ROM “Os Invasores” que contêm 23 anos de pesquisas do Cipfani.
O ESPETO – Qual sua opinião sobre vida fora da Terra?
PW – A mesma dos cientistas que vasculham os céus, que há claro, vida inteligente e em vários outros níveis de evolução no universo. Mas obviamente acredito que estes seres estão aqui desde tempos imemoriais fazendo pesquisas e estudando nosso planeta. O universo é muito extenso e nós, ainda nem arranhamos sua superfície. Seria ignorância de nossa parte acreditar que somente há vida em nosso pequeno planeta. Como disse Carl Sagan, “às vezes acredito que há vida em outros planetas às vezes não. Em qualquer dos casos, a conclusão é assombrosa”.
O ESPETO – Como você vê o trabalho da ACAM em divulgar e pesquisar o tema em Minas Gerais?
PW – Por ser uma referência em Mariana (O Espeto), já divulgando os fatos desde 1928, o credencia a falar com autoridade sobre este tema tão vasto e complexo. É sempre positivo o apoio da imprensa. Quando se há responsabilidade e credibilidade em sua pauta. E hoje, o Cipfani que é uma referência em estudos em todo o Brasil, com consultores em várias partes do mundo, poder contar com mais esta parceria é sempre um grande avanço para a divulgação de uma ufologia séria e científica. E que o jornal O Espeto, em conjunto com a ACAM possam dar sequência neste tema que fascina por sua complexidade, e que pode nos trazer respostas para a mais importante das perguntas; “de onde viemos?”.
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