
Rússia não acreditou na proposta de trégua da Ucrânia, pois suas informações revelam que após perder até 31 de maio de 2025, três anos após o início da guerra, mais de 3 mil quilômetros quadrados de território e cerca de 400 mil soldados a Ucrânia parece agora querer mudar a tática e fazer uma guerra de trincheiras e fortificações, mais estática, nos moldes da Primeira Guerra Mundial, porém o rápido avanço da Rússia em todas as frentes de batalha não permite tempo pra isso. Por isso um pedido de trégua, que não foi aceito.
È fato que as perdas militares da Ucrânia são enormes, tanto em terreno, quanto em homens, e muitos acreditam que a rendição é uma opção melhor do que a destruição, tanto das cidades quanto da infra estrutura. Claro que guerra no quintal dos outros não sensibiliza os aliados da Ucrânia que continuam a enviar munições e armas, até a Ucrânia não ter mais soldados para usar ou cidades para defender.
A baixa popularidade da guerra entre os ucranianos se revela nos alistamentos forçados onde militares chamados de recrutadores caçam homens sequestrando-os e obrigando a ir ao front. Já houve revoltas em cidades onde os recrutadores foram expulsos e atacados.
Outra característica da Ucrânia é a falta de preparo de muitos homens para serem soldados, principalmente os capturados a força, seja por falta treinamento tanto quanto falta de conhecimento técnico e tático. Isso sem falar na falta de manutenção e reposição dos soldados no front. O uniforme não faz o soldado.
Do outro lado a Rússia tem soldados e mercenários treinados usando táticas conhecidas como “pinça”, que busca o avanço lateral pelos territórios para envolver a localidade alvo, onde pontos chaves são bombardeados, forçando assim uma retirada muitas vezes desordenada onde equipamento e munições doadas por aliados da ucrânia são deixados para trás.
Com medo de serem sitiados os ucranianos fogem do cerco, e são atacados em sua retirada.
Outra tática russa é o uso de moto e triciclos para avançar rapidamente dominando estradas e pontos de controle e assim cortando o abastecimento de tropas ucranianas. Mesmo com as estradas minadas as motos e triciclos são leves e ao passar pelas minas não causam detonação, assim surpreendendo as tropas da Ucrânia.
Para fugir da ação dos drones ucranianos a Russía adotou a tática de instalar redes nas estradas próximo ao front para impedir que os drones atinjam os veículos na estrada.
Apesar dos aliados da Ucrânia, como a União Européia e Estados Unidos enviarem bilhões de dólares em equipamentos é necessário tempo para treinar os soldados a utilizar esses equipamentos, como os tranques modernos M1 Abrams , onde o treinamento já foi feito na Espanha e leva meses.
A Ucrânia tem atacado a infra-estrutura no interior da Rússia atingindo poucos alvos com sucesso, como refinarias de petróleo e fábricas de munição, mas na prática com pouco efeito pois a cada dia a Rússia continua avançando e conquistando mais território.
As informações da guerra chegam em mapas atualizados dia a dia informando movimentação de tropas e seu avanço. Os drones armados com bombas e granadas também enviam imagens impactantes dos ataques. Outra fonte de imagens são a câmeras GoPro, instaladas nos capacetes de soldados que registram os ataques de perto.
O fato é um só : até quando a Ucrânia vai resistir antes de se render ou propor um plano de paz ao invés de simular uma trégua com clara intenção de fortificar suas posições ? Ao que parece os aliados da Ucrânia não querem o fim da guerra, assistindo a destruição no cenário onde acontecem os ataques. Quem vende arma agradece.
Com eleições suspensas o presidente da Ucrânia Zelensky se tornou um ditador com poderes para perseguir adversários políticos, basta apenas acusa-os de pró-Russia e já é motivo para prisão. O mesmo serve para silenciar a imprensa ucraniana que só pode noticiar fatos favoráveis ao Governo, assim como faziam os alemães já no final da Segunda Guerra, exibindo noticiários de vitória enquanto os aliados cercavam Berlim. Como já disse Mao Tse Tung, a primeira vítima da guerra é a verdade.
Desde 2014 em Guerra Civil e desde 2022 em guerra aberta com a Rússia, a Ucrânia vê sua população minguar de 40 milhões antes da guerra para cerca 12 milhões agora de acordo com algumas fontes.
O Presidente Zelensky para suprir a falta de soldados tentou obrigar os países da Europa que receberam ucranianos como refugiados a repatria-los, porém não conseguiu.
A pergunta que fica é só uma: até quando a Ucrânia vai aguentar ?
Temos exemplos onde a política caminha com a guerra : Síria, Somália, Congo, Líbano, Israel, Sudão, Mianmar, Iêmen, Burkina Faso, com cada bloco um apoiando um lado. O que está na balança não é prevalecer a paz e salvar o povo, mas sim interesses geopolíticos e econômicos na balança do poder mundial. Ucrânia e Russia estão nessa lista.
O Brasil recusou-se a vender armamentos para Ucrânia mantendo uma neutralidade no conflito.