Vale elimina 18 barragens de rejeito e atinge 60% do seu Programa de desativação de barragens


    A obra de Descaracterização da Barragem Grupo, em Ouro Preto (MG), foi anunciada como completa agora em setembro de 2025, e representa mais segurança para a comunidade.

    A Vale concluiu a obra de eliminação da barragem Grupo, localizada na Mina Fábrica, em Ouro Preto (MG). Com isso, a empresa chega a 18 estruturas a montante eliminadas, o que representa 60% de avanço no Programa de Descaracterização.

    Foram removidos cerca de 2,5 milhões de m³ de rejeitos do reservatório, incluindo os alteamentos e o maciço principal. A área passará por atividades complementares, como a recomposição do terreno, implantação de sistema de drenagem e recuperação ambiental. 

    “A descaracterização da barragem Grupo representa mais um passo importante no nosso compromisso com a segurança das pessoas, das comunidades e do meio ambiente. Alcançar 60% de execução do programa reforça a seriedade com que tratamos esse tema”, afirma Adriana Bandeira, diretora de Descaracterização de Barragens da Vale.
    Grupo é a terceira estrutura a montante eliminada no Complexo Fábrica. As barragens Forquilha I, II e III estão em fase preparatória, com início das obras previsto para 2026.

    Em agosto, o nível de emergência da barragem Forquilha III foi reduzido de III para II. Com isso, a Vale não possui mais nenhuma estrutura em nível máximo de emergência. Já a barragem Grupo teve seu nível encerrado em maio deste ano.

    As obras de descaracterização das barragens em Mina de Fábrica utilizaram tecnologia inovadora, como equipamentos operados à distância e sistemas de acesso seguro para garantir a segurança das equipes envolvidas em áreas consideradas de risco.

    Compromisso com a segurança

    A eliminação de estruturas a montante é um compromisso da Vale e também uma exigência legal. Desde 2019, a empresa já investiu mais de R$ 12 bilhões no Programa de Descaracterização. Das 30 obras previstas, 15 foram concluídas em Minas Gerais e três no Pará.
    Todas as estruturas a montante da Vale no Brasil estão inativas e são monitoradas 24 horas por dia pelos Centros de Monitoramento Geotécnico (CMGs).