Por: Pr. Gerson Barros
A palavra Corpus Christi vem do latim e significa “corpo de Cristo”. Trata-se de uma celebração católica, que é realizada 60 dias após a Páscoa, e ocorre sempre em uma quinta-feira. Não encontramos sua origem na Bíblia, e, por isso, devemos nos perguntar de onde surgiu essa celebração e qual seu real significado.
A maioria das pessoas vão encontrar sua origem no século XIII, na Bélgica, quando uma freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, teve “visões” de Cristo, que lhe pediu para que o mistério da Eucaristia fosse celebrado em destaque. O então Papa da época, Urbano IV, resolveu estender essa celebração à toda a igreja católica.
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Mas, quero ir além do século XIII e mostrar alguns significados subliminares: vamos descobrir que os elementos e liturgias tiveram sua origem com povos então considerados pagãos, e que a igreja católica, com sua “estratégia evangelística”, resolveu cristianizar esse povo pagão, ou seja, absorver as práticas pagãs e dar-lhes um outro significado.
A celebração acontece atualmente aqui no Brasil com uma procissão pelas vias públicas, enfeitadas com tapetes ornamentados, conduzida, geralmente, por um Bispo ou um pároco da igreja, portando um Ostensório.
O Ostensório ou Hostiário é um utensílio que transporta a hóstia, feito normalmente de ouro ou prata e que possui seu formato aludindo ao sol. Esse formato tem como finalidade fazer referência ao deus sol, Mitra, ou ao sol invictus (sol Invencível), que era adorado pelos romanos. Eis aqui o motivo do nascimento de Jesus ser celebrado em 25 de dezembro, mesma data do deus Mitra.
A palavra Hóstia também vem do latim, significando “vítima”, termo usado pelos romanos para designar o animal que era sacrificado em honra dos deuses. A hóstia possui sempre seu formato arredondado e fabricada com trigo. Não é mera coincidência que a hóstia substitui o pão e o vinho da Ceia do Senhor. É feita de trigo e em formato redondo para fazer menção ao sol. Portanto, a doutrina católica transformou Jesus em um pedaço de pão de trigo e no formato arredondado do sol, cujo ostensório também tem o formato do sol e seus raios solares.
E a ornamentação das ruas? Qual a sua origem? É uma prática pagã anterior ao cristianismo. Por exemplo, em terras nórdicas, tapetes de flores e grãos eram feitos para as procissões em honra às divindades germânicas.
Vejamos: “Congregai-vos, e vinde; chegai-vos juntos, os que escapastes das nações; nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar.” (Isaías 45: 20).
Enfim, diante disso, é possível perceber a origem pagã dessa data e a necessidade de atentarmos aos feriados e o porquê são comemorados. Sabendo da verdade, voltemos às origens de nossa fé, que é bíblica e não pagã, judaica e não romana.
“Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas; mas eles dizem: Não andaremos nele.” (Jeremias 6:16).