Aos 95 anos faleceu Dr. Sylvestre Freire de Andrade - -Bacharel em Direito – Benemérito de Mariana - Último neto do Dr. Gomes Freire
Por Merania Oliveira
Faleceu, no último 25 de maio de 2024, aos 95 anos, um dos importantes beneméritos de Mariana, Dr. Sylvestre Freire de Andrade – o último neto do Dr. Augusto Gomes Henrique Freire de Andrade, que dá o nome à Praça Gomes Freire, carinhosamente chamada de Jardim, pela população.
Sylvestre, nasceu em Mariana, no casarão onde hoje é a sede do Clube Marianense. Ele era bacharel em Direito pela UFMG e exerceu vários cargos importantes no Estado. Foi casado por 70 anos, com a elegante sra. Maria Luiza Mello Viana. Ele deixou a viúva, 4 filhos: Patrícia, Luciana, Cristina e Sérgio, 7 netos e 5 bisnetos.
Dr. Sylvestre, além de parente, foi um grande amigo do saudoso prof. Roque Camêllo. Ambos sempre juntos procuravam direcionar algo para nossa Mariana.
Em 1964, àquela época, Sylvestre trabalhava no Plano Nacional de Educação e conseguiu uma verba para construção da hoje, Escola Estadual Gomes Freire, que rapidamente foi implantada e começou a funcionar em 15 de fevereiro de 1965, além de conseguir muitas verbas ajudar na manutenção do Colégio do Padre José Dias Avelar.
No livro: “MARIANA – assim nasceram as Minas Gerais: uma visão panorâmica da História”, de autoria de Roque Camêllo, Sylvestre Freire de Andrade colaborou com esse texto:
“Mariana é aquinhoada de praças geométricas, fruto do plano urbanístico de Alpoim que a distingue das demais dos séculos XVIII e XIX. O Jardim, nome consagrado pelo povo, chamou-se Largo das Cavalhadas, praça da Independência e oficialmente Gomes Freire, homenagem a meu avô paterno. Nasci num dos casarões que circundam esse harmonioso espaço colonial. Suas árvores, lagos coreto, o lugar do encontro, tudo a gente carrega num misto de saudade e encantamento.”
O Instituto Roque Camêllo homenageou o Dr. Sylvestre com uma coroa de flores em agradecimento ao marianense pelo seu trabalho em prol da cidade.
Merania Oliveira
Presidente do Instituto Roque Camêllo