Duas pessoas foram presas preventivamente
Um grupo criminoso, suspeito de fraudar e desviar R$ 7 milhões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Minas Gerais, foi alvo da operação ‘Progênie’ da Polícia Federal, realizada na manhã desta terça-feira (07/01/2025).
Segundo a Polícia Federal, o trabalho de investigação começou após a descoberta de 43 benefícios previdenciários fraudulentos, o que possibilitou a identificação dos integrantes da organização criminosa.
O modus operandi do grupo criminoso consistia na criação de pessoas fictícias, o que envolvia a falsificação de certidões de nascimento, documentos de identidade e comprovantes de residência, no intuito de fraudar o INSS.
A maioria das fraudes praticadas estava relacionada a benefícios de amparo social ao idoso de baixa renda (BPC-LOAS).
“O grupo criminoso criava pessoas fictícias e falsificava certidões de nascimento, documentos de identidade e comprovantes de residência, com o intuito de fraudar o INSS”, explicou a PF.
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A Polícia Federal (PF) realizou uma operação de busca e apreensão nas cidades de Ouro Preto e Mariana dia 07 de janeiro de 2025, com o objetivo de identificar e desarticular uma associação criminosa suspeita de fraudar o INSS.
Segundo informações da PF, as fraudes envolviam, principalmente, benefícios de amparo ao idoso de baixa renda.
Denominada Operação Progênie, a ação foi resultado de uma parceria entre a Polícia Federal e a Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP), do Ministério da Previdência Social.
As investigações conduzidas pela Força-Tarefa Previdenciária de Minas Gerais levaram à desarticulação do grupo, cuja principal prática era a falsificação de documentos para obter benefícios indevidos.
De acordo com a PF, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Ponte Nova (MG), nos municípios de Ouro Preto, Mariana e Viçosa.
O grupo criminoso criava identidades fictícias, utilizando certidões de nascimento falsas, documentos de identidade e comprovantes de residência fraudados, para receber benefícios previdenciários de forma ilegal.
A estimativa é de que o esquema tenha causado um prejuízo de mais de R$ 7 milhões aos cofres públicos, além de ter evitado, com a operação, um possível rombo adicional de R$ 9 milhões.
As investigações tiveram início após a identificação de 43 benefícios fraudulentos, o que permitiu rastrear os envolvidos no esquema.
Com a identificação dos membros do grupo, a operação da PF foi deflagrada em Ouro Preto e Mariana.
Os suspeitos responderão pelos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa.
A ação contou com a participação da CGINP do Ministério da Previdência Social (MPS).
Há 25 anos, a Força-Tarefa Previdenciária é integrada pelo Ministério da Previdência Social e pela Polícia Federal, que atuam em conjunto no combate a crimes estruturados contra o sistema previdenciário. No Ministério da Previdência Social, cabe à Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social detectar e analisar os indícios de crimes e fraudes organizadas.
Fonte : Ministério da Previdência Federal
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